top of page

Bastidores

Making off

Bastidores das filmagens e do processo de criação do projeto

Agradecimentos

Gostaria de agradecer à Universidade de Brasília, por todo o conhecimento e experiências maravilhosas que me foram proporcionadas nesses cinco anos de estudo.

 

Aos meus professores que sempre estiveram dispostos a nos ajudar e a repassar todo esse conhecimento. Em especial à minha orientadora, Dione Moura, que por também ser bordadeira aceitou participar do projeto de primeira, me apoiando, dando dicas e todo o suporte que eu precisei. E às professoras Márcia Marques, Susana Dobal e Rafiza Varão por terem aceito participar da banca examinadora.

 

Aos meus pais, Cacá e Adriana, por terem me criado tão bem e por me apoiarem em todas as decisões. Às minhas irmãs, Natália e Sofia, pelo fato de sempre estarem por perto. Às minhas avós, Betânia e Ivonise, por serem exemplos tão bons e por sempre me apoiarem a fazer o que eu gosto, principalmente na costura e no bordado. E ao Roberto Seabra, meu tio, pela revisão, por ser um exemplo e por sempre me indicar os melhores livros.

 

Também quero agradecer a todos os amigos que eu fiz na UnB, principalmente ao Bloquinho da Imprensa que tornou a rotina da universidade mais prazerosa e divertida. Quero agradecer especialmente à Lis, que me apoia em todos os projetos sem nem pensar duas vezes, assim como eu apoio os projetos dela, e aos meus amigos Aghata, Celimar, Gabriel e Rebeca por estarem ao meu lado nesse último semestre e me colocarem de volta no jogo quando o estresse tomava conta.

 

Quero agradecer especialmente a todos que me ajudaram diretamente nesse projeto: ao Bernardo que sempre esteve disposto a me ajudar e que, com o seu olhar cinematográfico maravilhoso, deixou minhas imagens tão bonitas; ao Luis, que me salvou em uma emergência e me ajudou nas gravações; ao Rodrigo, meu primo, por criar a trilha sonora perfeita; ao Durand, por disponibilizar seu estúdio e por ser sempre tão prestativo com os amigos; à Luara, minha prima e melhor amiga, por tirar as fotos dos bordados e por todo apoio que ela sempre oferece; ao meu pai novamente, por todas as ideias e desenhos; e à equipe da Técnica da FAC/UnB, por toda a ajuda na hora de alugar os materiais. Sem vocês esse projeto não seria possível.

 

Por fim, gostaria de agradecer a todo o grupo Bordelando, do DF, por receberem a mim e à minha equipe tão bem, pelas gentilezas e pelos lanches. Ao grupo Apoena, também do DF, por aceitar participar do projeto mesmo em cima da hora e por me mostrar que a solidariedade pode transformar. Ao Clube do Bordado, de SP, pela rica entrevista e por todas as outras ações que me inspiraram a fazer esse webdocumentário. E às pessoas que entrevistei, Amanda, Fernanda, Potira e Artur, obrigada por todo o tempo que me disponibilizaram e por aceitarem contar todas as suas histórias, sejam elas alegres ou tristes. São elas que ajudam a manter viva a memória do bordado e que tornaram esse projeto tão especial. Muito obrigada.

Mais sobre o projeto

Em poucas palavras

Os artesanatos são artes milenares que foram passadas às novas gerações e sobrevivem até hoje, mas nem por isso não sofreram transformações. O objetivo desse projeto de pesquisa foi registrar a prática do bordado no cenário urbano brasileiro - no Distrito Federal e em São Paulo - em um registro feito na segunda década do século XXI.  

 

Para tanto, tivemos os objetivos específicos de: 

i) investigar como o bordado ganhou novos significados a partir do empoderamento feminino e dos novos papéis da mulher na sociedade brasileira;

ii) produzir o webdocumentário Amor Dado, composto por 14 temas, disponível nesse website.  

 

O projeto chegou a três principais resultados de pesquisa. O primeiro é  que o bordado, nos grupos de praticantes, embora mantenha características tradicionais, transformou-se tanto em uma forma de arteterapia, quanto de expressão de pautas do movimento feminista e de outras temáticas sociais. O segundo, de que o bordado se tornou mais coletivizado e que a prática passou a ser realizada em espaços coletivos urbanos. E por fim, o terceiro resultado observado foi de que as praticantes incluíram as mídias digitais no processo de aprendizagem, difusão dos produtos e das pautas, e comercialização e permuta.

Primeiras linhas

A história das artes manuais teve seu início junto com a história da humanidade. Com o passar dos séculos, o artesanato sofreu mudanças, foi se modernizando, sem perder a sua principal característica que é a produção completamente manual. 

​

A partir dos meus conhecimentos sobre bordado e das experiências que obtive com o aprendizado da prática, eu já tinha a percepção dessas mudanças no cenário do bordado e de outros tipos de artesanato. Assim, com essa ideia formada, o intuito do webdocumentário foi, a partir das entrevistas e das percepções de outras praticantes, perceber como era dada essa ressignificação. 

​

O propósito do webdocumentário é registrar a prática do bordado no cenário urbano brasileiro com um registro feito na segunda década do século XXI. Como o objeto de pesquisa é amplo, fizemos um recorte e entrevistamos bordadeiras e grupos de bordado do Distrito Federal e de São Paulo. O resultado é um webdocumentário que conta as histórias dessas mulheres e mantém viva essa forma milenar de artesanato. 
 

Equipe

Inicialmente, a equipe era formada por mim, Bruna Rocha, que fique responsável pela direção, argumento, roteiro e edição do webdocumentário, além da produção do website e dos bordados que serviram de ilustração, e pela minha orientadora, a professora Dione Moura, que ajudou nas tomadas de decisão e revisão do trabalho. 

​

O resto da equipe foi se formando a partir das necessidades que foram surgindo. Primeiro, contratei como câmera o cineasta Bernardo Paixão, meu amigo, que me acompanhou em quase todas as entrevistas e me deu total apoio em todas as questões ligadas às filmagens. Em duas delas, na da Rachel Potira e em uma das visitas ao Bordelando, ele não pode comparecer e eu contratei o câmera Luís Adriano Salimon, por indicação do Bernardo. 

​

Em relação a sonoplastia, a composição e gravação da trilha sonora foi realizada pelo músico Rodrigo Zolet e a edição foi feita pelo George Durand, que cedeu o Estúdio Durand, em Brasília, para a gravação. A marca, logo e nome foram criados pelo Cacá Soares e as fotografias dos bordados foram realizadas pela Luara Baggi
 

Passo a passo do projeto

Desde o início da definição do projeto final, a escolha pelo webdocumentário já havia sido feita. A partir das leituras sobre as novas tendências na área, chegamos à conclusão de não criar um webdocumentário contínuo, e sim uma série de vídeos menores que seriam hospedados em um site.

 

Com o projeto em mente, começamos a tomar algumas decisões sobre a forma em que iríamos apresentar todo esse material. Fizemos os primeiros rabiscos do site e decidimos a plataforma a ser usada. Foi aí que pensamos que essa poderia ser uma ótima forma de mostrar para o espectador sobre a forma, textura e cores do bordado. Então tomamos a decisão de bordar todos os ícones e ilustrações do site. Cada página possui um ícone e cada tópico principal uma ilustração. Ao todo foram 19 bordados, que foram fotografados e adicionados ao website.

 

Além disso, pensando na música que seria utilizada, optamos por usar uma trilha sonora feita especialmente para esse documentário. O músico, Rodrigo Zolet, compôs e gravou sete trilhas no Estúdio Durand, em Brasília, DF. O contato foi facilitado por ele ser meu primo e ter aceitado participar do projeto e pelo George Durand, dono do estúdio de gravação ser um amigo da minha família. Coincidentemente, eu optei por dividir as entrevistas em sete tópicos nas duas partes principais do website, que combinaram perfeitamente.

Pré-produção

Produção

As entrevistas começaram no início de setembro de 2017. Duas integrantes do Clube do Bordado, de São Paulo, Vanessa Israel e Renata Dania, vieram à Brasília para dar alguns cursos. Aproveitei a oportunidade e a entrevista com as duas ocorreu em uma folga entre uma aula e outra.

 

Tanto o Bordelando quanto a Apoena, têm encontros semanais aqui no DF então combinamos de comparecer às reuniões e filmar de lá. O maior obstáculo foi com as bordadeiras de Brasília que contaram suas histórias pessoais, que tiveram que ser filmadas individualmente. Choque de horários e imprevistos fizeram com que entrássemos no mês de outubro com atraso no cronograma.

 

Após uma reavaliação do tempo que eu tinha disponível e do material que eu já tinha coletado, optamos por reduzir o número de bordadeiras entrevistadas. Ao final, entrevistamos quatro: Rachel Potira, artesã e empreendedora que realiza encontros de bordado semanais e gratuitos para pessoas que desejam aprender a técnica; Fernanda Vallú, artesã e professora de artesanato; Amanda Ourofino, artesã e empreendedora; e Artur Guimarães, um homem bordadeiro.

Pós-produção

A pós-produção começou antes mesmo das gravações terminarem. A partir do pré-roteiro e do material que foi sendo coletado, a decupagem das entrevistas foi sendo feita. A edição foi feita por mim com o programa Adobe Premiere. Analisando o que foi dito pelas entrevistadas sobre cada tema, os tópicos do site sofreram algumas alterações.

 

O layout do website também foi criado por mim através da plataforma de criação de websites Wix. Durante a pré-produção eu criei um esboço do template, primeiro no papel depois virtualmente. Esse teste serviu para fazer testes de ideias que eu tinha e para eu pudesse explicar o projeto para a minha equipe de forma mais fácil. Depois, foi só alterar os vídeos, textos e ícones dentro do layout já pronto.

 

Também foram abertas contas em duas mídias digitais. Primeiro no YouTube, para inserir todos os vídeos, que foram adicionados no site por meio de um link da plataforma. Assim, o website não ficou pesado e os vídeos podem ser carregados mais rapidamente. Depois foi criada uma página do Facebook para divulgação do webdocumentário e interação com o público.

 

O nome e a marca do webdocumentário foram criadas pelo ilustrador Cacá Soares. Por seu meu pai, o serviço não foi cobrado e ele soube captar bem a essência do projeto através do convívio direto comigo. O nome surgiu depois de histórias que contei a ele, sobre esses grupos que utilizavam do bordado para se ajudar e se fortalecer. O lema das mulheres do Bordelando é "Nós não bordamos para nós, bordamos para o outro". As fotos dos bordados do website foram realizadas pela fotógrafa Luara Baggi.

A íntegra da memória está Biblioteca Digital de Monografias da Universidade de Brasília. 

O Referencial teórico utilizado na memória. 

14

temas

vídeos

18

entrevistadas

15

8

Membros da equipe

19

bordados

429

gigas de arquivos

câmeras, um tripé e um microfone

2

Contato:

bottom of page